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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Uma imagem curiosa #29

 

Esta matéria é parte integrante de uma série de fotos e/ou vídeos especialmente escolhidos em nosso acervo analógico e digital, trazendo algum tipo de curiosidade, raridade ou informação interessante a respeito destas imagens, seja acerca da aeronave em si ou um fato ou história relacionados a ela. Ocasionalmente, publicaremos uma destas imagens, junto com um pequeno texto explicativo sobre a mesma. Informamos que a preocupação aqui não é com a qualidade em si da imagem, mas com o seu resgate histórico, tendo ainda o objetivo de auxiliar na preservação de uma parte da memória e da cultura aeronáutica brasileira. Seja muito bem vindo(a) a bordo e boa leitura!


Munições de 20 mm utilizadas pelos Northrop F-5EM da FAB no treinamento de Tiro Aéreo com suas devidas cores. Base Aérea de Canoas/RS, outubro de 2003.

Uma das atividades mais corriqueiras do treinamento anual das Unidades Aéreas de Caça da Força Aérea Brasileira é a prática do Tiro Aéreo, capacitando suas equipagens no engajamento e destruição de aeronaves inimigas das mais variadas performances, de acordo com o envelope de voo e as características de emprego de cada tipo de aeronave de caça operada pela FAB. Salvo estas especificidades, o modus operandi do treinamento é idêntico e comum para todos os Esquadrões, basicamente consistindo em uma aeronave-reboque com desempenho similar à ameaça aérea passível de enfrentamento, acompanhada de uma esquadrilha geralmente composta por quatro aviões. Cada um deles está armado com munição inerte com suas ogivas pintadas com cores específicas (amarelo, verde, vermelho e azul) para facilitar a identificação dos acertos de cada um dos pilotos. 

O alvo aéreo é também chamado de biruta e consiste em uma faixa de tecido com as dimensões aproximadas da fuselagem de um avião ou helicóptero, rebocado através de um cabo aço a uma distância segura da aeronave transportadora. Ao chegar à área destinada ao treinamento, a esquadrilha se posiciona e um a um, os aviões fazem sucessivas passagens no sentido perpendicular à faixa, castigando-a com rajadas curtas de suas armas. Ao atravessar a faixa, a ogiva deixa seu pigmento de tinta marcado nela, facilitando a identificação dos acertos. Ao término do treinamento, a biruta é alijada antes do pouso e recolhida pela equipe de apoio em solo e levada para a análise do desempenho de cada piloto.

A chegada da biruta ao pátio é ansiosamente aguardada pelos pilotos. Na foto acima, pilotos de A-27 Tucano do Esquadrão Flecha (Campo Grande/MS) analisam seus acertos. Base Aérea de Florianópolis, outubro de 2005.



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