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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Exercício Manesar 2011

Entre os dias 24 de outubro e 8 de novembro, a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) foi palco de três exercícios militares envolvendo esquadrões da Força Aérea Brasileira. O Exercício Guasca do 5º/8º Grupo de Aviação, o Exercício Manesar, do 1º/1º Grupo de Transporte e o Exercício Cascoral, com aeronaves do 1º Grupo de Transporte de Tropas, todos focados em missões de busca e salvamento.

Enquanto o 1º/1º GT e o 1º GTT simularam a busca em terra e mar com aviões C-130 Hércules, em coordenação com o Subcentro de Busca e Salvamento (RCC-FL) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTA II), de Curitiba, o 5º/8º GAv treinou o resgate de sobreviventes na água.

A escolha da Base Aérea de Florianópolis como sede das operações foi motivada pela sua localização geográfica, já que a proximidade com o mar, faz com que as aeronaves, principalmente os helicópteros envolvidos na Operação Guasca, atinjam a área de treinamento, em cerca de cinco minutos, resultando em substancial economia de tempo e de combustível. Outro ponto fundamental para os esquadrões é o apoio logístico e de manutenção proporcionado pela própria Base Aérea. Destaca-se ainda, a falta de conflito com o tráfego aéreo local. Embora a BAFL esteja instalada junto ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz, a movimentação de aeronaves comerciais é reduzida, se comparada com grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo.

Formar pilotos e observadores para missões de busca e resgate. Essas foram as metas dos exercícios Manesar e Cascoral. A programação de treinos contou com operações de busca marítima e terrestre, lançamento de botes e fardos. Os aviões C-130 Hércules realizaram padrões de busca para encontrar alvos simulados no mar e em terra, como se estivessem de fato trabalhando em uma operação real, a exemplo do que aconteceu em 2009 quando do acidente com o voo AF447 (Air France). Para concluir o curso, é necessário completar um número determinado de missões. Para a formação de pilotos são exigidas 12 missões de uma hora cada. Já para a função de observadores são necessárias sete missões de duas horas. Além disso, os militares precisam passar por uma avaliação final.

Fonte: Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (NOTAER, dezembro de 2011).






















































domingo, 18 de dezembro de 2011

Exercício Guasca 2011

Entre os dias 24 de outubro e 8 de novembro, a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) foi palco de três exercícios militares envolvendo esquadrões da Força Aérea Brasileira. O Exercício Guasca do 5º/8º Grupo de Aviação, o Exercício Manesar, do 1º/1º Grupo de Transporte e o Exercício Cascoral, com aeronaves do 1º Grupo de Transporte de Tropas, todos focados em missões de busca e salvamento.

Enquanto o 1º/1º GT e o 1º GTT simularam a busca em terra e mar com aviões C-130 Hércules, em coordenação com o Subcentro de Busca e Salvamento (RCC-FL) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTA II), de Curitiba, o 5º/8º GAv treinou o resgate de sobreviventes na água.

A escolha da Base Aérea de Florianópolis como sede das operações foi motivada pela sua localização geográfica, já que a proximidade com o mar, faz com que as aeronaves, principalmente os helicópteros envolvidos na Operação Guasca, atinjam a área de treinamento, em cerca de cinco minutos, resultando em substancial economia de tempo e de combustível. Outro ponto fundamental para os esquadrões é o apoio logístico e de manutenção proporcionado pela própria Base Aérea. Destaca-se ainda, a falta de conflito com o tráfego aéreo local. Embora a BAFL esteja instalada junto ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz, a movimentação de aeronaves comerciais é reduzida, se comparada com grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo.

O 5º/8º GAv, também conhecido como Esquadrão Pantera, tem sua sede na Base Aérea de Santa Maria/RS e é uma das mais operacionais unidades de asas rotativas da Força Aérea Brasileira, executando missões de Busca e Salvamento, Combat SAR (busca e resgate de pilotos e tripulações abatidas, mesmo atrás das linhas inimigas), Missões de Misericória, Evacuação Aeromédica, entre outras. A unidade atualmente voa o Sikorsky H-60L Blackhawk, helicóptero muito versátil e empregado por diversas Forças Aéreas, e que ficou famoso por ser o protagonista do filme “Falcão Negro em Perigo” (Blackhawk Down). O esquadrão ainda está em fase de recebimento das aeronaves, devendo em breve estar com a dotação completa. Diga-se de passagem, o esquadrão Pantera é especialista em voar verdadeiras lendas vivas da aviação mundial, pois antes de receber os atuais helicópteros, a unidade operou por muito anos com o Bell UH-1, conhecido na FAB como “Sapão”. Com seu som característico e inconfundível, é uma das primeiras lembranças quando se fala em Guerra do Vietnã. Aliás, este helicóptero também protagonizou cenas antológicas no filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola.
Em sua 27ª edição, o exercício Guasca, teve o objetivo de capacitar as equipagens do 5º/8º GAv para resgates em ambientes aquáticos. Foram realizadas missões de treinamento do método de içamento inglês, apelidado de “KAPOFF”, que possibilita resgates com o mínimo de exposição ao perigo dos homens de resgate e das vítimas.

Fonte: Comunicação Social do 5º/8º GAv.

O blog Aviação em Floripa foi convidado a participar da Operação Guasca 2011 e teve o privilégio de acompanhar uma missão de treinamento de resgate na água, desde o briefing com a tripulação até o corte dos motores. Acompanhamos todo o exercício a bordo de outra aeronave do esquadrão e, são estes registros que compartilhamos com vocês a partir de agora. Não poderíamos deixar de agradecer à Ten. Gabriela, da Comunicação Social BAFL, pelo convite, e ao Ten. Zucateli, Maj. Ottero e Ten.-Cel. Marques e demais integrantes do Esquadrão Pantera pelas informações prestadas e pela paciência e disposição em nos acompanhar durante nossa estada na BAFL.




Equipe de resgate prepara e inspeciona seus equipamentos.

Com o deslocamento de uma parte do efetivo para Florianópolis, diversas atividades do Esquadrão Pantera passaram a operar desta sala.


Briefing antes do voo, onde são discutidos em detalhes, tudo o que vai ocorrer durante o voo. Na primeira foto, Maj. Ottero e acima, Ten-Cel. Marques, comandante do Esqd. Pantera.

Tripulação se dirige para a aeronave.

Painel de instrumentos do H-60L.

Maj. Ottero, piloto que conduziu nosso voo, nos preparativos finais.

A bordo!

Piloto observa se está tudo ok, antes da decolagem.

Preparativos finais para a decolagem.

 Distintivo de qualificação em operações com Óculos de Visão Noturna (NVG).

Projeção da sombra da nossa aeronave sobre o mar.

As próximas fotos mostram detalhes do exercício de resgate:


























Retorno ao pátio da BAFL.



Vistas do FAB 8910, aeronave que realizou o exercício de resgate que acompanhamos.


Tripulação do FAB 8909. Acima, Ten-Cel. Marques e seu 2P, junto com a tripulação do 8909.

Fotos do FAB 8909 e 8910 no pátio da BAFL.















Sequência de fotos do FAB 8909, saindo do pátio e reposionando-se no gramado atrás do hangar de lavação de aeronaves.













Fechando a cobertura, duas fotos do FAB 8910.