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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

F-39 Gripen inicia sua operação com a FAB


Crédito: SAAB/Divulgação

Um dia histórico para a Força Aérea Brasileira e para sua Aviação de Caça! Em cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira (19/12), na Base Aérea de Anápolis/GO, os três primeiros caças multimissão F-39 Gripen foram oficialmente incorporados ao 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), Unidade Aérea escolhida para iniciar a operação do modelo na FAB.

FAB 4103 taxiando após o pouso, rumo ao pátio operacional. Crédito: SAAB/Divulgação

No evento, dois caças Gripen fizeram um voo de apresentação conduzidos pelos pilotos da FAB Tenente-Coronel Gustavo Pascotto, comandante do 1º GDA, e Tenente-Coronel Ramon Lincoln Santos Fórneas. Os pilotos brasileiros realizaram o treinamento do Gripen E na Suécia e contaram com dois simuladores de voo, que estão instalados na Base Aérea de Anápolis, para a preparação do voo de hoje. A entrada em operação ocorre após a fase de ensaios em voo no Brasil, conduzidas no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), localizada na planta da Embraer, em Gavião Peixoto, desde setembro de 2020, com a chegada da aeronave de testes ao país.

Tenentes-Coronéis Pascotto (em primeiro plano) e Fórneas, pilotos da FAB que conduziram as aeronaves na apresentação. Crédito: SAAB/Divulgação.

Em novembro, a Saab obteve a certificação necessária para o uso militar do Gripen E, que atesta que a aeronave cumpriu todos os requisitos de aeronavegabilidade e segurança de voo estabelecidos pelas autoridades militares suecas e brasileiras, representadas pela Inspetoria de Segurança da Aviação Militar Sueca (FLYGI) e pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) no Brasil. A certificação conjunta reflete a sinergia obtida através da cooperação técnica entre as duas autoridades, sendo um passo importante antes que o Gripen iniciasse suas atividades operacionais na FAB.

De acordo com o Presidente e CEO da Saab, Sr. Micael Johansson, "O início das atividades operacionais do Gripen pela Força Aérea Brasileira (FAB) é um dia extremamente importante, não só porque marca o início de uma nova era operacional para a FAB, mas também porque é o resultado de anos de muito trabalho em conjunto com a Força Aérea e com nossos parceiros industriais brasileiros Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech e nossas próprias subsidiárias no Brasil". Ainda segundo o executivo, "O Brasil tem agora um dos caças mais avançados do mundo. Além disso, o Programa Gripen traz consigo o mais extenso programa de transferência de tecnologia em andamento no Brasil e é, definitivamente, o maior já feito por qualquer empresa sueca. Ele traz para a indústria de defesa brasileira o conhecimento para desenvolver, produzir, testar e manter um avançado caça supersônico. Estamos muito orgulhosos em sermos um parceiro estratégico do Brasil".

Entrega da Declaração Tática (documento que certifica a capacidade operacional do F-39 Gripen). Crédito: SAAB/Divulgação

A parceria entre a Saab e o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas, suporte e equipamentos, acordo este estendido neste ano, para mais quatro unidades adicionais, totalizando 40 caças. Um amplo programa de transferência de tecnologia, que está sendo executado em um período de dez anos, está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local por meio das empresas parceiras que participam do programa Gripen Brasileiro. No decorrer desse período, mais de 350 técnicos e engenheiros brasileiros estão participando de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, para adquirirem o conhecimento necessário para a execução das mesmas tarefas no Brasil. 

Cinco aviões já encontram-se no Brasil, sendo um deles, um protótipo de testes, com a Matrícula FAB 4100 e mais quatro de produção em série (com todos os equipamentos operacionais previstos em contrato), matriculados como FAB 4101, FAB 4102, FAB 4103 e FAB 4104, estes dois últimos, foram apresentados oficialmente no dia de hoje. Em breve, as outras duas aeronaves também deverão iniciar as atividades em sua nova casa, a Base Aérea de Anápolis. A partir de agora, começa a formação dos novos pilotos do Esquadrão Jaguar, com a utilização de simuladores e o posterior voo solo nas aeronaves já entregues. Cabe ressaltar que, até o F-39 Gripen alcançar a plena operacionalidade na Unidade Aérea, o Alerta de Defesa Aérea continuará a cargo do Northrop F-5EM Tiger II. Nos próximos meses, está prevista a chegada de mais exemplares do Gripen ao Brasil, assim como o início da construção da primeira aeronave em território brasileiro, na planta industrial da Embraer, em Gavião Peixoto/SP.

Nota Editorial: Texto elaborado a partir do Press Release enviado pela Assessoria da SAAB, complementado com informações próprias do site Aviação em Floripa.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

FAB 2461: A despedida de um ícone


O Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2022 marcou a despedida operacional do FAB 2461, um dos dois Hércules da Força Aérea Brasileira que têm entre suas atribuições, a missão de Reabastecimento em Voo (REVO). Por mais de quatro décadas, os KC-130 cruzaram os céus de Norte a Sul do país, sempre que necessário, "matando a sede" das nossas aeronaves de caça. A partir de agora, esta verdadeira lenda da Aviação de Transporte da FAB, começa a ceder espaço ao seu substituto, o Embraer KC-390 Millennium.


Um pouco de história

O desenvolvimento do Lockheed C-130 Hércules data do início da década de 50, tendo o protótipo YC-130 feito seu voo inaugural em 23 de Agosto de 1954. Concebido como uma aeronave de transporte tático, a excelência do projeto, a versatilidade e confiabilidade fizeram do Hércules, um dos aviões militares mais famosos e utilizados da história, sendo empregado por quase uma centena de Forças Armadas ao redor do planeta. Ao longo dos anos, inúmeras versões foram desenvolvidas, cumprindo um variado leque de missões distintas, comprovando as qualidades da aeronave. O Hércules continua em plena atividade mundo afora e com a linha de montagem ainda aberta, sendo sua variante atualmente fabricada, o C-130J Super Hércules.

Protótipo Lockheed YC-130. Crédito: USAF

A história do C-130 na FAB tem sua gênese em meados da década de 60, quando a FAB buscava uma aeronave para substituir seus Douglas C-47 "Dakota" e Fairchild C-82 "Packet" e complementar a frota de Fairchild C-119 "Flying Boxcar". Os cinco primeiros Hércules chegaram a partir de 1964, todos da versão C-130E, recebendo as matrículas FAB 2450 a FAB 2454. Estes aviões foram alocados ao 1º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte (1º/1º GT), sediado no Galeão/RJ. Em 1968, mais três C-130E foram incorporados (Matrículas FAB 2455-57) à mesma Unidade Aérea. No ano seguinte, foram recebidos outros três C-130E, desta vez configurados para cumprir as missões de Busca e Salvamento (SAR), Aerofotogrametria e Reconhecimento Fotográfico. Estes aviões foram designados como SC-130E e operados pelo 1º Esquadrão do 6º Grupo de Aviação, o Esquadrão Carcará, em Recife/PE, ostentando as Matrículas FAB 2458 a FAB 2460. Em relação aos C-130E já utilizados pela FAB, estes exemplares apresentavam uma grande janela de observação na seção dianteira da fuselagem e aberturas no piso para a instalação de câmeras fotográficas.

FAB 2450, o primeiro Hércules recebido pela FAB. Fonte: https://www.c-130.net/

Com o objetivo de ampliar a frota de C-130 Hércules e repor as perdas operacionais, em meados da década de 70, foram adquiridos mais cinco exemplares, desta vez, da versão C-130H, dotada de uma aviônica mais moderna e motores mais potentes. Este montante compreendeu três C-130H (FAB 2463-65) e mais dois KC-130H configurados para a função de Reabastecimento em Voo (REVO), os quais receberam as matrículas FAB 2461 e FAB 2462 (sobre esta variante, falaremos detalhadamente mais abaixo). A chegada desses aviões permitiu a ativação de uma terceira Unidade Aérea na FAB operadora do modelo, o 2º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte de Tropa (2º/1º GTT), o Esquadrão Cascavel, sediado no Campo dos Afonsos/RJ. A década de 80 presenciou a incorporação de uma importante missão a ser desempenhada pelo C-130 e uma reorganização operacional da frota. Em 1983, os Hércules da FAB passaram a ser responsáveis pela logística aérea do Programa Antártico brasileiro (PROANTAR) em apoio à Estação Comandante Ferraz. O primeiro pouso no continente antártico ocorreu em 23 de Agosto do mesmo ano, cabendo ao FAB 2463, a primazia deste feito. Entre 1984 e 86, a FAB contratou a empresa norte-americana Derco Aerospace para converter cinco células C-130E para a versão C-130H LOW, visando a padronização da frota. Em 1987 foram recebidos mais três C-130H (FAB 2466-68) e no ano seguinte, os SC-130E do Esquadrão Carcará foram repassados ao 1º/1º GT, que incorporou assim, a função de Busca e Salvamento às suas atribuições.

Primeiro KC-130H Hércules, recém-incorporado, no Campo dos Afonsos/RJ. Foto: FAB


A chegada dos italianos e a modernização

O advento do novo milênio trouxe novidades para a frota de C-130 Hércules da FAB. A primeira delas veio com o reforço de dez unidades C-130H, ex-Força Aérea italiana. Esses aviões chegaram ao Brasil entre os anos de 2001 e 2002 e apresentavam os padrões de pintura utilizados por aquela arma aérea (na cor cinza ou com a camuflagem padrão OTAN), recebendo aqui as matrículas FAB 2470-79. Por um certo tempo operaram na FAB com estes esquemas de pintura. Em 2003 iniciou-se um programa de modernização destes dez exemplares, mais tarde extendido para mais algumas células. Todo o processo foi conduzido pelo Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL) envolvendo principalmente os sistemas de aviônicos, com a substituição dos mostradores e instrumentos analógicos por uma cabine totalmente digital (conceito chamado de "Glass Cockpit"), dominada por telas multifuncionais. Também houve a adição de lançadores de chaffs/flares, dando capacidade de auto-defesa à aeronave. No total, o programa de modernização contemplou dezoito aeronaves, que passaram a ser designadas como C-130M/KC-130M, recebendo ainda uma novo padrão de camuflagem nas cores cinza e verde.

FAB 2479, um dos C-130H ex-AMI que foram elevados ao padrão C-130M, visto em Florianópolis com a camuflagem padrão adotada após a modernização. Foto: Marcelo Lobo da Silva (Arquivo pessoal)


Nota Editorial: A tabela acima foi elaborada utilizando-se os dados publicados pelo historiador Rudnei Dias da Cunha em seu website (https://historiadafab.rudnei.cunha.nom.br/2021/01/13/lockheed-c-130-hercules/) e complementadas com informações e pesquisas próprias pelo autor em diversas fontes.

Tabela elaborada pelo autor.

Nota Editorial: No total, 18 C-130 Hércules foram elevados ao padrão "Mike", desse conjunto, apenas as Matrículas em negrito continuam atualmente em operação, todas concentradas no 1º/1º GT, no Galeão/RJ, última Unidade Aérea da FAB a operar o modelo. Para as Matrículas marcadas com um asterisco, não foi possível determinar o status atual, neste caso, a aeronave pode ter sido retirada de serviço ou estar em manutenção programada (Check C ou D). Para esta análise, foram utilizados os dados de voo do site Flightradar24, que mostram a atividade de cada uma delas nos últimos 90 dias. Com base nestas informações, pode se estimar que cerca de 5 a 9 exemplares de C-130 continuem operacionais na FAB. A previsão é de que os últimos aviões sejam desativados até 2024.


Conhecendo o KC-130M Hércules

O Media Day do Exercício Escudo-Tínia 2022, realizado em Santa Maria/RS, no dia 15/11, proporcionou a oportunidade de conhecer em detalhes um dos dois KC-130M da FAB, no caso, a aeronave com a matrícula FAB 2461. O treinamento no Sul do país também marcou sua despedida operacional, após mais de 46 anos de serviço. Abaixo, compartilhamos com nossos leitores, algumas imagens que mostram algumas características e peculiaridades desta fantástica aeronave.




KC-130M Hércules no pátio da Base Aérea de Santa Maria (BASM).

Seção dianteira da fuselagem.

Seção traseira da fuselagem e estabilizador vertical.

Detalhe do estabilizador vertical.


Detalhes do trem de pouso principal.


O KC-130 Hércules possui nos pilones externos das asas, dois casulos contendo a mangueira que é estendida em voo durante a operação de reabastecimento. Esses casulos são a principal característica externa que diferencia os KC-130 dos demais Hércules. Quando estão em missão de Reabastecimento em Voo, os KC-130M utilizam o código-rádio "Barão".

O KC-130 é impulsionado por quatro motores turboélices Allison T56-A-15, cada um deles, com 4.590 shp de empuxo. Na foto, os dois motores da asa esquerda, vistos pela escotilha de acesso à parte superior da fuselagem.

Vista a partir da escotilha da parte superior da fuselagem.



O KC-130 é dotado de dois tanques internos de combustível, cada um com capacidade para 1.800 galões (cerca de 6.800 litros).



Detalhes do complexo sistema de dutos e válvulas que levam o combustível até as mangueiras.

Porta traseira, que pode ser aberta em voo para o lançamento de pequenas cargas ou para-quedistas. Quando o KC-130 está executando missões de Busca e Salvamento, esta porta é substituída por outra, envidraçada, juntamente com a instalação de um assento para o observador.

Rampa traseira, utilizada para o embarque/lançamento de grandes cargas ou para-quedistas.

Cabine de pilotagem do KC-130, dominada pelos mostradores digitais multifunção, um dos principais pontos do programa de modernização dos Hércules.

Detalhe da manete de potência dos quatro motores.

A porta principal de acesso para a tripulação traz no degrau, a Matrícula da aeronave.

É inegável a importância dos C-130 Hércules para a Força Aérea Brasileira. Ao longo de 58 anos, foi a principal aeronave de transporte pesado da FAB, suprindo, lançando e resgatando com prontidão e eficiência, do calor amazônico ao frio antártico e com uma extensa folha de serviços prestados à população brasileira, levando sobre suas asas, o progresso, o desenvolvimento e a esperança aos quatro cantos do país. Falando especificamente dos KC-130, a sua chegada deu uma capacidade inédita à Força Aérea Brasileira, ao permitir que suas aeronaves de caça pudessem ser reabastecidas em voo, ampliando seu poder de ação e operacionalidade. Agora uma novo capítulo na história da Aviação de Transporte da FAB começa a ser escrito, com o bastão sendo passado ao seu sucessor, o KC-390 Millennium. As últimas unidades estão previstas para serem desativadas em 2024, quando se completará exatos 60 anos da chegada dos primeiros aviões e, curiosamente, sua história terminará onde tudo começou, o 1º/1º Grupo de Transporte. Até lá, ainda vamos ver por mais algum tempo, os grande quadrimotores cruzando os céus brasileiros com sua silhueta e som inconfundíveis.


Perfil em 3 vistas do KC-130 Hércules.




Referências utilizadas nesta matéria


FLORES JR., Jackson.Aeronaves Militares Brasileitas (1916-2015), Rio de Janeiro: Action Editora, 2015.

PORTO, Luciano. Força Aérea Brasileira, 1º/1º GT. Spotter. Campo Grande, 2001. Disponível em:  <http://www.spotter.com.br/esquadroes/gordo_01.htm>. Acesso em 01 dez. 2022.

CUNHA, Rudnei Dias da. Lockheed C-130 Hércules. História da Força Aérea Brasileira. Rio Grande do Sul, 1996. Disponível em: <https://historiadafab.rudnei.cunha.nom.br/2021/01/13/lockheed-c-130-hercules>. Acesso em 01 dez. 2022.


quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Um voo especial


Durante o Media Day do Exercício Escudo-Tínia, realizado na Base Aérea de Canoas/RS no dia 10/11, uma das atividades programadas para a Imprensa, foi a realização de um voo para a captação de imagens aéreas de algumas das aeronaves participantes do treinamento, sem dúvida, uma oportunidade ímpar e fantástica que o site Aviação em Floripa teve a chance de acompanhar e compartilha a partir de agora para seus leitores.

O chamado "voo de rampa" ocorreu na aeronave CASA C-105A Amazonas com a matrícula FAB 2809, pertencente ao 1º Esquadrão do 9º Grupo de Aviação, (1º/9º GAv), Unidade Aérea sediada na Base Aérea de Manaus/AM. Antes da decolagem, programada para o início da tarde, integrantes da tripulação do avião, a equipe de militares do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica e os jornalistas, realizaram um rápido briefing, onde foram passadas todas as informações e detalhes do voo. Durante a conversa, ficou estabelecido que a rampa traseira da aeronave ficaria aberta por cerca de 20 minutos para a captação de imagens de sete aeronaves de modelos diferentes, participantes do Exercício Escudo-Tínia.



C-105A Amazonas do Esquadrão Arara, aeronave utilizada no voo com a Imprensa.

A aeronave C-105 Amazonas decolou pontualmente às 13h, pelo Horário de Brasília. Para chegar ao local reservado para a captação das imagens foram aproximadamente 45 minutos de voo a partir da Base Aérea de Canoas. A área reservada para o encontro, ficava na região fictícia do conflito, próxima do município de Encruzilhada do Sul, distante cerca de 140 km de Porto Alegre. No total, dezesseis jornalistas, incluindo os profissionais de foto/vídeo da FAB, estavam previamente credenciados para acessar a rampa do avião. Estes, foram divididos em grupos de quatro, com cada um desses conjuntos tendo quatro minutos para registrar a formação de aeronaves em voo. 

Captura de tela do momento em que as sete aeronaves estava voando junto com o C-105 Amazonas, mostrando o local e a hora (17h15Z, ou seja, 14h15 pelo Horário de Brasília) onde ocorreu o encontro. Para a imagem acima foi utilizado como parâmetro, o sinal ADSB do KC-390 Millenium com a matrícula FAB 2855, a aeronave que estava liderando a formação. Por conseguinte, todas as outras estavam voando nesta mesma posição. Fonte: Imagem capturada a partir do site Flightradar24.

Para efetuar as imagens, todos tiveram que colocar um equipamento de segurança chamado de "macaquinho" ou "rabo de macaco", uma espécie de colete, composto por tiras presas sobre os ombros e entre as pernas tendo na parte de trás, um prolongamento com um gancho metálico no final, o qual é conectado ao assoalho da aeronave por meio de argolas. O voo em formação ocorreu a uma altitude de 6 mil pês (cerca de 2 km) em relação ao solo e contou com as seguintes aeronaves: F-5M Tiger II, A-1M, E-99M, KC-390 Millenium, KC-130M Hércules, C-105A Amazonas e A-29 Super Tucano. 

Profissionais de Imprensa a bordo do C-105A Amazonas. Foto: Sgt. Müller Marin/FAB


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O famoso "pampa gaúcho" visto pela janela do C-105A Amazonas.

Cabine de comando do C-105A Amazonas.


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Colocação do equipamento de segurança para acessar a rampa. Foto: Giulliano B. Frassetto


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Quatro pessoas por vez, tinham acesso à rampa do C-105 para fazer as imagens. Foto: Giulliano B. Frassetto

KC-390 Millenium.

KC-130M Hércules.

KC-390 Millenium. 

KC-390 Millenium e KC-130M Hércules.

KC-390 Millenium, KC-130M Hércules e C-105A Amazonas.

F-5M Tiger II e A-1M.

E-99M.

A-1M e E-99M.

Imprensa e Tripulação reunidas após o voo, no pátio da Base Aérea de Canoas. Foto: Sgt Müller Marin/FAB